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A mudança se encontra entre o caos

E sempre o mesmo papo... sempre a mesma ladainha.
Estagnada de mim mesma, fadigada do meu jeito (ou o que forço a ser).

Hoje não. Hoje sonhei e foi estranho. EU ESTAVA OLHOS ABERTOS.

"Quando eu vivia e morria na cidade

Eu tinha de tudo, tudo ao meu redor
Mas tudo que eu sentia era que algo me faltava
E, à noite, eu acordava banhado em suor" 
Engenheiros do Hawaii

Quando fechei os olhos e o sonho passou, percebi que a realidade era diferente. 

Meus cachos (nada moldados e controlados) ainda incomodavam... não, pera... não foi assim. Hoje não. 
Sei muito bem de todos os empecilhos e também do tapa que me manda pro chão. No sonho não esquecia deles, não. Mas ia mesmo assim e era incrível. 
Sei que amanhã a realidade da segunda-feira vai bater à porta, e vai insistir, com fé vou sabendo que estou sendo preparada, que não demora muito para me amar a tal ponto de seguir apenas o caminho que é meu e de mais ninguém. 

Aliás, o caminho é meu, mas como sempre digo: tem espaço pra quem quiser vir. Sou transparente já por isso, pra quem quiser vir, meus passos são mansos e cheios de risadas, mas só consegue acompanhar quem anda descalço e pronto para semear futuras flores para quem for passando logo atrás.  

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