Não estou triste. Se estou não é com antigamente.

Doia, um aperto, angústia, desanimo e noites conversando com o travesseiro. Fui mudando, mudando e mudando.

Hoje vi um amigo que disse que estou diferente. Não estou mais magra, meu cabelo não cresceu e continuo com as mesmas roupas. Ele insistiu que mudei; mudei meu jeito. E isso entendo, porque me sinto diferente.

Com todos os atritos pessoais, descobri quem sou. Me sinto feliz por quem me tornei.

Ontem decidi: Passei tempo demais correndo atrás das pessoas, sempre tive consciência que era assim. Querendo saber se elas estão bem, o que mudou e quais são os planos. Chegou a minha vez de ser ausência.

Apenas mais um pouco.

Você me viu e sorriu.

Te vi sorrindo e tudo escureceu e ficou surdo, só lhe vi sorrindo.

Você se aproximou e me deu um abraço.

Me perguntei porque você não ficou mais um pouco (apenas mais um pouco).

Não sei porque fiquei chateada com isso. Mas fiquei.

Me perguntaram se estava desanimada: Não!

Me perguntaram se aconteceu algo: Não!

Esse foi o problema, não aconteceu nada.

O que você está pensando?

Tomando coragem pra beijar sua boca. ♪

A sordidez humana.

Estamos na Era da Preguiça, as pessoas não gostam de ler, o texto abaixo da Lya Luft é um pouco extenso, mas apenas comecem a ler, o propósito é muito bom e simples. Logo no início você entenderá.

"Ando refletindo sobre nossa capacidade para o mal, a sordidez, a humilhação do outro. A tendência para a morte, não para a vida. Para a destruição, não para a criação. Para a mediocridade confortável, não para a audácia e o fervor que podem ser produtivos. Para a violência demente, não para a conciliação e a humanidade. E vi que isso daria livros e mais livros: se um santo filósofo disse que o ser humano é um anjo montado num porco, eu diria que o porco é desproporcionalmente grande para tal anjo.
Que lado nosso é esse, feliz diante da desgraça alheia? Quem é esse em nós (eu não consigo fazer isso, mas nem por essa razão sou santa), que ri quando o outro cai na calçada? Quem é esse que aguarda a gafe alheia para se divertir? Ou se o outro é traído pela pessoa amada ainda aumenta o conto, exagera, e espalha isso aos quatro ventos – talvez correndo para consolar falsamente o atingido?
O que é essa coisa em nós, que dá mais ouvidos ao comentário maligno do que ao elogio, que sofre com o sucesso alheio e corre para cortar a cabeça de qualquer um, sobretudo próximo, que se destacar um pouco que seja da mediocridade geral? Quem é essa criatura em nós que não tem partido nem conhece lealdade, que dos honrados, debocha dos fiéis, mente e inventa para manchar a honra de alguém que está trabalhando pelo bem? Desgostamos tanto do outro que não lhe admitimos a alegria, algum tipo de sucesso ou reconhecimento? Quantas vezes ouvimos comentários como: “Ah, sim, ele tem uma mulher carinhosa, mas eu já soube que ele continua muito galinha”. Ou: “Ela conseguiu um bom emprego, deve estar saindo com o chefe ou um assessor dele”. Mais ainda: “O filho deles passou de primeira no vestibular, mas parece que...”. Outras pérolas: “Ela é bem bonita, mas quanto preenchimento, Botox e quanta lipo...”.
Detestamos o bem do outro. O porco em nós exulta e sufoca o anjo, quando conseguimos despertar sobre alguém suspeitas e desconfianças, lançar alguma calúnia ou requentar calúnias que já estavam esquecidas: mas como pode o outro se dar bem, ver seu trabalho reconhecido, ter admiração e aplauso, quando nos refocilamos na nossa nulidade? Nada disso! Queremos provocar sangue, cheirar fezes, causar medo, queremos a fogueira.
Não todos nem sempre. Mas que em nós espreita esse monstro inimaginável e poderoso, ou simplesmente medíocre e covarde, como é a maioria de nós, ah!, espreita. Afia as unhas, palita os dentes, sacode o comprido rabo, ajeita os chifres, lustra os cascos e, quando pode, dá seu bote. Ainda que seja um comentário aparentemente simples e inócuo, uma pequena lembrança pérfida, como dizer “Ah! Sim, ele é um médico brilhante, um advogado competente, um político honrado, uma empresário capaz, uma boa mulher, mas eu soube que...”, e aí se lança o mal-cheiroso petardo.
Isso vai bem mais longe do que calúnias e maledicências. Reside e se manifesta explicitamente no assassino que se imola para matar dezenas de inocentes num templo, incluindo entre as vítimas mulheres e crianças... e se dirá que é por idealismo, pela fé, porque seu Deus quis assim, porque terá compensação o paraíso para si e seus descendente. É o que acontece tanto no ladrão de tênis quanto no violador de meninas, e no rapaz drogado (ou não) que, para roubar 20 reais ou um celular, mata uma jovem grávida ou um estudante mal saído da adolescência, liquida a pauladas um casal de velhinhos, invade casas e extermina famílias inteiras que dormem.
A sordidez e a morte cochilam em nós, e nem todos conseguem domesticar isso. Ninguém me diga que o criminoso agiu apenas movido pelas circunstâncias, de resto é uma boa pessoa. Ninguém me diga que o caluniado é um bom pai, um filho amoroso, um profissional honesto, e apenas exala seu mortal veneno porque busca a verdade. Ninguém me diga que somos bonzinhos, e só por acaso lançamos o tiro fatal, feito de aço ou expresso em palavras. Ele nasce desse traço de perversão e sordidez que anima o porco, violento ou covarde, e faz chorar o anjo dentro de nós."
Lya Luft

A sordidez humana... depois desse texto passei a pensar mais sobre meus comentários à terceiros, sobre as atitudes de pessoas esdrúxulas que só pensam em seu ego.

Foram as borboletas no estômago, elas são as culpadas.

Culpadas pelo gosto, pelos olhos brilhando, pelo querer estar perto.

Todas elas, sem excessão de nenhuma, elas que podem dizer o que será daqui pra frente.

Uma noite bonita...

E não parei de pensar em você o dia inteiro. Está uma noite bonita que me faz querer estar contigo.

O que você fez comigo ontem? O que você fez durante todo esse tempo em que nada acontecia?

Nada acontecia, mas já estava com a cabeça na lua. Quando conversávamos era bem pior (se isso era possível), fazia de tudo pra que você me reparasse (poxa, o que estou fazendo de errado?). De fato, quase cheguei ao ponto de te dar um chaqualhão e dizer: ACORDA! Me dá um beijo!

Ontem... a sua pele, seu sorriso, seu olhar contra o meu, suas mãos quentes; ontem pude apreciar o seu cheiro enquanto me abraçava, os seus lábios... bate até um frio na barriga de lembrar.

Está uma noite bonita e só queria poder curti-la ao seu lado.

Você segue na contra-mão do que sempre desejei, entretanto, o seu jeito está me fazendo sorrir sozinha.

- E agora?

- O que importa é o agora.

Disse o menino para ela.

Querer poder sentir novamente...

Sentir o novo velho sentimento. O mesmo que um dia quis abandona, mas implorei para que não. E o mundo? O que o mundo irá pensar?

Venho tentando associar o que está acontecendo, porém só tentando, porque clareza não tenho. Só que quem diz que me importo?

Vivo de emoções, sentimentos à flor da pele, desejo louco pela vida, amor pelo mundo caótico.

Quase uma ideia suicida. Quase! Até porque estou aqui e mais forte do que nunca, me apaixonando por cada instantes, conquistando cada sorriso e desejando um dia melhor.

Wake up!

O mundo vem passando por dificuldades e diversidades: Pode ser tão bonito e criativo quanto malévolo e destruidor.

Falta de bom senso anda causando tanta desgraça: Erupções, terremotos, tsunamis, e aqui pertinho alagamentos, os mesmo que moram em área de risco jogam lixo nas ruas e rios, abusam dos detergentes e xampus.

É óbvio que não estou generalizando, mas é o que acontece.

Guerras, conflitos, miséria, o mundo evoluiu assim e nunca nada parece mudar. Brigas com vizinhos, pouco caso com o próximo, humilham e ofendem para promover os egos sórdidos.

Cada vez mais que o tempo passa, tenho certeza somada que a mudança no mundo é apenas uma pessoa que faz: você.

Mudar certos hábitos pode proporcionar uma pequena diferença hoje, entretanto, amanhã quando seu colega de trabalho se convencer disso, o mundo e nós mesmos estaremos bem melhores.

"Minha esperança Nele está. A minha paz o mundo não pode explicar." ♪

São como simples coisas mexem comigo. Um comentário, um gesto, não importa.
Eu que sou apegada aos detalhes isso evidencia também. Tudo vai ficar bem, eu sei que vai... Mas quero saber se essa sensação é normal.
Já não sei mais o que pensar ou fazer. Sobre isso, acho melhor desistir...

Não desista, criança. O mundo é lindo!

Estive me perguntando o que é amor: o que era, da onde vinha, e como o conseguia.

Vocês pensarão que estou apaixonada, só que amor também é um assunto polêmico, você é capaz de me responder algumas das questões acima? Agora te peguei né?

Prosseguindo, nascemos com o amor dentro de nós, é da nossa natureza, qualquer ser é capaz de amar, alguns fogem do amor, outros tentam matá-lo dentro de si, talvez por medo de amar, o que (particularmente) acho uma grande bobeira, pois besta é quem desperdiça um amor.

Sendo assim, não com toda certeza, mas respondi duas, entretanto...

O QUE É AMOR?

No dicionário a descrição é clara:

• 1.Sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem, ou de alguma coisa.
• 2.Sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro ser ou a uma coisa; devoção extrema.
• 3.Sentimento de afeto ditado por laços de família.
• 4.Sentimento terno ou ardente de uma pessoa por outra, e que engloba tb. atração física.

Analisei bem o que o dicionário aceita por “amor”, acredito que mesmo essas descrições não são capazes de responder a pergunta, apenas traduz o que o amor nos pode nos proporcionar.

Chego na teoria de que para “amor”, não existe significado. Você pode se amar, amar seus pais, parentes, amigos. Pode também amar seu hobbie, sua profissão. Pode amar sua casa, sua cidade, a natureza. Você pode amar o mundo. Nada pode definir o que é amor.

No decorrer da escrita, vejo que o tema “amor” é extraordinário, dele podemos tirar tantos subtítulos. Quando me diziam que o amor não tem fronteiras interpretava o seguinte: não tem limite para amar. Provavelmente, muitos pensam dessa forma, porém, amor não tem limite em nada, absolutamente nada.

Finalizo com uma bela frase dos nossos amigos John e Paul:

All you need is love. ♥

Carnaval que nada, feliz dia das Mulheres!

Ser inigualável. No auge do seu poder, homens amedrontados reagiram contra fazendo a figura da mulher de diversas formas negativas.

Sexo frágil, mas nem tanto assim, vamos tomando nosso espaço - já de direito - na nossa sociedade. Sábios são aqueles homens que são capazes de ver sempre uma grande mulher por dentro de mais um corpo.

Mulheres! Tem a beleza, tem a garra, tem a sedução. Somos guerreiras, somos amantes, inteligentes, perseverantes, teimosas, vaidosas, somos mães... Somos como uma rosa, beleza delicada e aromatizante, só que nem todos podem segurá-las, muitos se furam com seus espinhos.

E são àquelas - e a mim mesma - que digo com orgulho:

- Parabéns pelo nosso dia. Parabéns por sermos mulheres!